quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Lei de incentivo ao etanol sai do papel e já beneficia três empreendimentos no Rio
O Governo do Estado divulgou os três primeiros projetos que serão beneficiados pela redução de ICMS para produção de etanol no Rio de Janeiro. Os empreendimentos - uma nova usina, a reativação de uma unidade já existente, e uma em operação - vão recolher 2% de imposto ao invés dos 24% anteriores. As três unidades fazem parte do grupo da Usina Canabrava e ficam no Norte Fluminense: uma em Quissamã e duas em Campos dos Goytacazes.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno destacou a importância da medida para o crescimento do estado.
"Essa medida marca a retomada do mercado de etanol no Rio, além do resgate dessa atividade na região", afirmou.
A nova usina se chamará Canabrava Bioenergia Quissamã e vai processar, aproximadamente, 1,5 milhão de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Ela será responsável pela produção de etanol hidratado carburante, cerca de 127 mil metros cúbicos para atender a demanda do estado. O investimento previsto até 2018 é de R$ 323 milhões.
A unidade já tem licença ambiental e deve gerar 700 empregos diretos no campo e 250 na indústria ao longo dos próximos seis anos, e 4 mil postos de trabalho indiretos. A previsão é que ela comece a operar em 2015.
Já a antiga Usina Santa Cruz, em Campos dos Goytacazes, produzirá açúcar branco. Serão investidos R$ 147 milhões até 2017 para recuperação e modernização do parque industrial, além de aquisição de equipamentos. A estimativa é de produzir no primeiro ano 862 sacos de açúcar e, a partir do terceiro, estabilizar a produção em 2,4 milhões de sacos. A usina deve gerar 500 postos no campo e 250 na indústria.
A Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) já está em operação, em Campos dos Goytacazes, e manterá seus 1,5 mil trabalhadores. A unidade será automatizada e passará a ter colheita mecanizada. Com a medida, serão realocados 76 postos de trabalho mensais para o plantio da cana-de-açúcar e 135 para a colheita dacana. A unidade produz, em média, 1,3 milhão de sacas de açúcar e 27 milhões de litros de álcool por ano. Após a implantação do projeto, ela estará capacitada para produzir 1,5 milhão de sacas de açúcar e 30 milhões de litros de etanol.
Fonte: O Repórter
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