sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Cadeia produtiva do biodiesel cobra aumento em mistura no diesel




Representantes da cadeia do biodiesel pediram agilidade na definição do aumento do percentual de mistura do biodiesel no diesel de origem fóssil -atualmente fixado em 5%- em reunião com a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) nesta terça-feira (21).

Em resposta, o governo pediu mais tempo para estudar a situação da soja, cujos preços estão em forte alta nos mercados internacional e doméstico, turbinada pela maior seca nos Estados Unidos em 50 anos. O governo quer avaliar se a safra atual será suficiente para suprir a demanda do país.

Preocupada com a falta de definição do governo quanto ao novo "marco regulatório" do segmento, a cadeira do biodiesel prepara um estudo, para ser apresentado no mês que vem, que mostra a viabilidade do aumento do percentual de mistura sem grandes prejuízos.

"Desde dezembro estamos negociando a mistura do biodiesel", disse o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). "Naquela época, o governo alegou que o modelo de leilão, selo social e qualidade do produto eram os três principais gargalos que impediam a evolução."

"Nesse meio tempo, tivemos a qualidade ampliada, os leilões mudaram e o selo social já está sendo revisto. Mesmo assim, pouca coisa mudou", disse Goergen.


Reuniões mensais

Por isso, serão realizadas reuniões entre governo e setor produtivo, para a apresentação de dados econômicos que "tranquilizem" o governo sobre o aumento na mistura, a partir do mês que vem.

"O governo disse que a proposta do marco regulatório está pronta para ir à Câmara. Apesar de o setor pedir um percentual de mistura de 20% (B20), a expectativa é que o texto passe do B5 para o B7 ou o B10-, disse o deputado.

Estiveram presentes à reunião representantes da Frente Parlamentar do Biodiesel, da Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene), da Aprobio (Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil), da Acebra (Associação das Empresas Cerealistas do Brasil) e da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

Fonte: Boa Informaçã

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