sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Trabalho de campo levanta evolução de área plantada de soja e milho em MS

A produção de soja em Mato Grosso do Sul evoluiu 876% nos últimos 30 anos. De 472 mil toneladas do grão na safra de 1977/1978 a última safra contabilizou 4,6 milhões de toneladas. A área plantada partiu de 494 mil hectares, no final na década de 70 para 1,815 milhões de hectares e deve aumentar em 14% na safra de 2012/2013, chegando a 2.069 mil hectares. O aumento se dará principalmente sobre áreas de pastagens degradadas.


A evolução detalhada sobre o cultivo da soja será levantada em nove cidades da região Sul de Mato Grosso do Sul recebem, essa semana, visita de técnicos do projeto Sistemas de Informações Geográficas do Agronegócio do Estado (Siga/MS). O objetivo é analisar a evolução da área plantada da soja e milho no Estado. O trabalho é desenvolvido pela Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), Fundo de Desenvolvimento das Cadeias do Milho e Soja de MS (Fundems) e Secretaria Estadual de Produção e Turismo (Seprotur).


O projeto Siga/MS, desenvolvido desde a safra 2009/2010, apura estatísticas agropecuárias por meio de utilização de sensoriamento remoto, com uso de imagem de satélites, e levantamento de campo. “É uma ferramenta para auxiliar os produtores rurais e as entidades na tomada de decisão e no planejamento de ações”, avalia o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.


As cidades que recebem a visita técnica do projeto nessa semana são Nova Alvorada, Rio Brilhante, Douradina, Dourados, Laguna Caarapã, Aral Moreira, Ponta Porã, Antônio João e Maracaju. Nas próximas semanas, o projeto irá completar o levantamento em São Gabriel, Bandeirantes, Sidrolândia, Sonora, Costa Rica, Chapadão do Sul, Caarapó, Fátima do Sul, Deodápolis, Navirai, Amambai, entre outros.


Sobre a Famasul - A Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) é uma das 27 entidades sindicais que integra a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Tem atuação voltada para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representa os interesses dos produtores e dos sindicatos rurais do Estado. Como representante do homem do campo, a Famasul põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 16,6% do PIB sul-mato-grossense e responsável por parcela substancial da produção industrial de Mato Grosso do Sul.

Fonte: Famasul

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