quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Etanol: nova política dos EUA não afetaria demanda, diz banco




Alterações na política energética do etanol nos Estados Unidos não causariam impactos materiais na demanda pelo biocombustível ou nos preços do milho, afirmou, em nota, o banco Morgan Stanley.

Segundo o banco, é difícil acreditar que os Estados Unidos possam acabar com a obrigação de misturar o etanol à gasolina usada nos transportes. O banco acrescentou que há restrições estruturais que impedem a queda do consumo. Seria necessário, por exemplo, adequar as refinarias para trabalhar com uma nova mistura e encontrar outras fontes energéticas. O banco acredita que os misturadores de etanol provavelmente manteriam a composição atual, mesmo sem a exigência do governo.

Legisladores e criadores de animais solicitaram ao governo dos Estados Unidos que suspendesse a obrigação de misturar etanol à gasolina devido à alta dos preços do milho e à grave seca que atinge o país. Na semana passada, mais de cem deputados dos Estados Unidos pediram flexibilidade do governo.

O milho é a principal matéria-prima para o etanol no país e sua forte valorização nos últimos dois meses vem pressionando criadores de animais que o utilizam como ração. O Padrão de Combustíveis Renováveis (RFS, na sigla em inglês) exige que 15,2 bilhões de galões de etanol (57,53 bilhões de litros) sejam misturados à gasolina neste ano. As informações são da Dow Jones.


Fonte: Agência Estado

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