O comunicado foi publicado no último dia 19 de julho e desde então já está em vigor. Conforme a decisão, empresas titulares de registro de agrotóxicos devem divulgar folheto ou etiqueta com a advertência: “Este produto é tóxico para abelhas. A aplicação aérea não é permitida (..). O descumprimento dessas determinações constitui crime ambiental, sujeito a penalidades".
De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), a decisão é abusiva e pode tornar inviável a produção agrícola. “Com a decisão do Ibama os produtores ficam na ilegalidade, pois se realizarem a pulverização incorrerá em crime ambiental, que dá cadeia”, alerta o presidente.
O posicionamento também foi defendido pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Homero Pereira que articulou a audiência. Segundo ele, a proibição tira a competitividade do setor e considerou a situação como gravíssima.
Do encontro ficou definido que nesta quinta-feira (02.-08) haverá uma reunião emergencial com representantes do Ibama para debater o assunto. O ministro Mendes Ribeiro se comprometeu a criar um grupo interno para conduzir as negociações com o Ibama para reverter o problema.
Sanidade - Durante o encontro também foi solicitado que o MAPA desenvolva um Plano Nacional de Sanidade para a Cultura da Soja. De acordo os números apresentados pela Aprosoja Brasil, em 10 anos o país perdeu R$ 40 bilhões em função de doenças nas lavouras, especialmente de soja, ou seja, perdas de R$ 4 bilhões por ano. No entanto, o ministro não definiu de que forma o MAPA poderá atender o setor.
Também participaram da audiência o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Carlos Fávaro, o presidente da Associação Mato-grossense de Algodão (Ampa), Carlos Augustin, o vice-presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Elton Hamer, além de secretários do MAPA.
Fonte: Agrolink
Nenhum comentário:
Postar um comentário