A reserva indígena Kayabi teve seu território ampliado pela Funai, passando de 117 mil hectares para 1.053 milhão a fim de acomodar somente um total de 69 índios. Incrustada nessas terras, na divisa entre o Mato Grosso e o Pará, há uma mina de calcário, onde a Aprosoja esperava atrair investimentos externos para explorá-la.
Carlos Fávaro, novo presidente da Aprosoja, acredita que a Funai “passou dos limites”, com o pretexto de defender o interesse dos índios. Com essa atitude, a entidade estaria travando o crescimento do país, “a Funai está equivocada”, afirma.
Uma frente parlamentar irá instalar uma Comissão Especial para debater o assunto. O objetivo é preservar os direitos dos índios, mas também permitir a exploração da região, “quem tem que legislar sobre isso é o congresso nacional e não a Funai”, diz.
Fávaro destacou o movimento de protesto organizado para reverter a situação, chamado “S.O.S. Jazida de Calcário”, que teve seu lançamento nesta sexta-feira, às 15h.
Fonte: Notícias Agrícola
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