sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Índia considera que energia nuclear é vital para os países emergentes
A energia nuclear continua a ser vital para os países emergentes ou em desenvolvimento, apesar do acidente na central de Fukushima, no Japão, considerou hoje em Viena o director da agência de energia atómica indiana.
"O papel da energia nuclear, enquanto fonte de abastecimento de electricidade segura, fiável e limpa, e enquanto resposta às preocupações relativas às alterações climáticas, não deve ser subestimado", disse Srikumar Banerjee, durante a 55ª conferência geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
"Isso é ainda mais verdade para os países em desenvolvimento ou emergentes que queiram uma melhor qualidade de vida para as suas populações", argumentou.
A crise de Fukushima levou vários países a rever a sua estratégia em matéria de energia. Por exemplo, a Alemanha e a Suíça decidiram abandonar, progressivamente, o nuclear. Outros, como os Estados Unidos e a França, reafirmaram o seu compromisso para com esta fonte de energia.
A China é considerada, com a Índia, como um dos principais mercados de crescimento para a energia nuclear. Segundo o jornal económico Zhongguo Zhengjuan Bao de hoje, a China prevê retomar no início de 2012 as autorizações para novos projectos de centrais nucleares, suspensos desde o acidente de Fukushima, a 11 de Março.
A conferência da AIEA, que reúne 151 países, deverá durar até sexta-feira.
Fonte: AFP
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