sábado, 17 de setembro de 2011

Bovespa fecha em alta de 1,47% e sobe 2,5% na semana



m sintonia com as demais Bolsas de Valores, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avançou 1,47% no encerramento dos negócios desta sexta-feira, com um giro financeiro de R$ 5,2 bilhões.

O "termômetro" da Bolsa brasileira, o Ibovespa, atingiu a marca dos 57.210 pontos. Esse patamar representa um ganho de 2,56% na semana, e de apenas 1,26% neste mês.

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No front externo, as Bolsas europeias fecharam mistas: em Londres, o índice de ações FTSE avançou 0,57%, enquanto o índice francês Cac teve baixa de 0,47%.

Principal guia dos investidores domésticos, a Bolsa de Nova York teve alta de 0,66%.

A recuperação foi puxada pelas ações do setor de commodities (mineradoras e siderúrgicas) e bancos, dois setores "castigados" nos pregões anteriores de maior volatilidade.

Enquanto a ação preferencial da CSN teve ganho de 4,19%, a ação de mesmo tipo da Gerdau se valorizou em 1,6%, e da Usiminas, 1,23%. No setor bancário, os papéis dos três maiores bancos brasileiros subiram 1,56% (Banco do Brasil), 1,52% (Bradesco) e 1,91% (Itaú-Unibanco).

Os investidores reagiram positivamente nesta semana aos esforços das principais autoridades econômicas e políticas da Europa e dos EUA em conter a crise mundial.

Ontem, o anúncio de que os principais bancos centrais devem oferecer recursos em caso de necessidade das instituições financeiras da zona do euro deu novo ânimo para os investidores.

O objetivo da medida é evitar a repetição de 2008, quando a falta de confiança entre os bancos paralisou a circulação de recursos no setor, e por consequência, o circuito de crédito para empresas e consumidores.

O que ainda assombra os mercados é um eventual calote da Grécia, hipótese que pelo menos por esta semana foi afastada. Hoje, o presidente do grupo do euro, Jean-Claude Jüncker, declarou que somente em outubro será decidida uma nova liberação de recursos para esse país, ainda no âmbito do pacote de socorro financeiro aprovado no ano passado.

Várias instituições financeiras carregam títulos da dívida grega, entre outros países europeus em uma delicada situação financeira.

Anteontem, a agência de classificação de risco de crédito Moody's piorou sua avaliação a respeito de duas importantes instituições financeiras francesas citando, entre outros fatores, a exposição desses bancos aos papéis dessa nação.

"Na ocorrência da moratória grega, a quebra da liquidez poderia trazer de volta a crise da confiança, a qual já se encontra bastante abalada entre as economias industrializadas. A solução demanda um retorno ao mesmo panorama de consumo e confiança pré-2008, algo bastante complicado neste momento", comenta Jason Vieira, economista da corretora Cruzeiro do Sul, em relatório distribuído hoje.




Fonte: Folha Online

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