A ferrugem asiática se alastrou pelas lavouras de soja do Mato Grosso e a situação é bastante preocupante. A incidência da doença nas plantações do Vale do Araguaia é alta, principalmente nas cidades de Água Boa, Canarana e Querência.
“Esta é a safra com maior número de focos da doença no Araguaia", disse Fabiano Siqueri, pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso. Para tentar amenizar a situação, as três principais medidas adotadas pelos produtores são a redução do intervalo de aplicação, o uso correto das doses de fungicidas e não uso isolado de triazói, de acordo com a orientação de Siqueri. A atenção deverá ser redobrada.
Em Canarana, a ferrugem chegou 15 dias antes em relação à safra do ano passado. Segundo a secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Canarana, Eliane Felten, muitos produtores não seguiram as recomendações de técnicos da secretaria e agora estão amargando sérios prejuízos.
“Fazemos um trabalho de acompanhamento durante toda a safra. Alertamos os produtores para a importância de fazer aplicação na hora certa. A responsabilidade de controlar a doença está nas mãos do produtor que deve usar todas as ferramentas disponíveis contra esta terrível doença”, disse Eliane.
O Consórcio Antiferrugem desenvolvido pela Embrapa afirma que até o momento foram identificados 88 focos de ferrugem asiática. No entanto, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Carlos Fávaro, afirma que a doença já se alastrou por todo o estado. O que se espera, porém, é que as perdas desta safra não sejam tão severam como a dos últimos anos.
A safra matogrossense de soja deverá totalizar, de acordo com números do Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), mais de 20 milhões de toneladas. A colheita já está concluída em mais de metade da área de quase 7 milhões de toneladas.
Com informações da News Agro.
Fonte: Notícias Agrícolas
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