quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Relatório do USDA destaca o Brasil nas exportações mundiais de arroz

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos - USDA, no relatório de novembro, publicado nesta semana, destaca a participação brasileira nas exportações mundiais.

O relatório menciona que, para a safra 2011/12, “as exportações mundiais serão ligeiramente reduzidas devido às retrações de Birmânia e Camboja, mas que serão parcialmente compensadas pelos aumentos para o Brasil e Argentina”.

Também destaca, “a previsão de exportação do Brasil cresceu 150.000 toneladas para 900 mil toneladas, com base nas expectativas de que o Brasil continuará a ser uma presença forte na exportação no próximo ano no comércio internacional”.

No último relatório, o departamento americano aumentou a projeção das exportações brasileiras de 750 mil para 900 mil toneladas (base beneficiado) para a safra 2011/12, permanecendo na sexta posição no ranking dos maiores exportadores mundiais, adquirida no atual ano safra (2011). O país é superado pela Tailândia (8 milhões de toneladas); Vietnã (6,7 milhões); Índia (4,5 milhões); Paquistão (3,75 milhões) e os Estados Unidos (2,92 milhões).

Os dados também indicam uma redução no volume total de exportações (oferta) para o próximo ano safra. Destaques para a Tailândia, que reduz 2,5 milhões de toneladas, o Vietnã, menos 300 mil toneladas e Burma, 150 mil toneladas, em razão das fortes inundações ocorridas na Ásia e que afetaram a produção destes importantes exportadores mundiais, mas que serão compensadas, em parte, pelo aumento das exportações da Índia(+1,7 milhão de toneladas) e Paquistão(+1
milhão de toneladas)

O USDA projeta que o Brasil deverá produzir 8,84 milhões de toneladas, para um consumo de 8,5 milhões de toneladas, sendo os estoques iniciais (março 2012) projetados para a safra 2011/12 serão de, apenas, um milhão de toneladas (dados base beneficiado).

O destaque dado pelo USDA significa a consolidação do Brasil como importante exportador mundial, embora, paradoxalmente, no relatório específico, (anexo) o país tem destaque, ainda, entre “os maiores importadores”, o que tradicionalmente e historicamente, ocorreu.


Fonte: Marco Aurélio Tavares

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