Safras projeta uma redução de 4% na produção de cereais, somando 91,228 milhões de toneladas, contra 95,006 milhões da temporada anterior. Destaque para o crescimento de 17% na safra de trigo. A safra de arroz deverá recuar 4% e a de milho, 6%.
Para as oleaginosas, há a previsão de um aumento de 23%, com a produção passando de 69,394 milhões para 85,015 milhões de toneladas. O destaque é a alta de 24% na safra de soja, que totalizaria 82,245 milhões de toneladas.
Segundo o analista de Safras & Mercado, Flávio França Júnior, grande parte dessa melhor sinalização para a safra nova vem pela combinação de preços médios parciais melhores em algumas culturas principais, como o trigo, o feijão e, especialmente, a soja. Os recuos nos preços do milho e do algodão devem limitar esse avanço. E no arroz, mesmo com preços melhores.
“No lado da produtividade o sentimento é também positivo, acompanhando o aumento esperado na utilização de insumos na temporada, notadamente fertilizantes, calcário, defensivos e sementes, com avanços que devem oscilar de 5 a 10%. E mesmo pelo lado do clima, apesar de todas as incertezas inerentes ao processo, o sentimento é mais positivo neste novo ano, pela possibilidade da safra ser cultivada e desenvolvida sob o impacto do fenômeno El Nino”, completa o analista.

Fonte: Agência Safras & Mercado
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