“Compramos grande parte do fertilizante antecipadamente e estamos realizando a distribuição para que os produtores armazenem em suas propriedades. A maioria está ciente do risco de apagão logístico”, disse Edson Martins, responsável pela área de fertilizantes da Castrolanda, em Castro, nos Campos Gerais. A cooperativa comprou 65 mil toneladas de adubo, para 128 mil hectares.
Nos últimos meses, diante da fila de mais de 100 navios em Paranaguá, o setor admitiu que havia risco de os produtores ficarem sem insumos no início do plantio de verão. Além do Paraná, outros cinco estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais – dependem do Porto para importar adubo.
A distribuição dos fertilizantes também foi acelerada. “80% dos pedidos já foram entregues aos produtores”, contou Edson Arthur de Oliveira, gerente de fertilizantes da cooperativa Integrada, em Londrina.
Para não correr risco, o agricultor Claudio Henrique Kugler está com o insumo que será utilizado no plantio de 1,6 mil hectares de milho, soja e feijão no barracão da propriedade, localizada em Piraí do Sul, desde a primeira quinzena de julho. Ele antecipou a compra em abril e, por isso, não sofreu atrasos na entrega. Agora, falta apenas o adubo de cobertura, que será aplicado entre outubro e novembro.
Fonte: Gazeta do Povo
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