Hoje, o milho transgênico já registra mais ganhos do que a soja no Brasil. O milho responde, atualmente, por 49% dos ganhos ante 32% do ano passado. No caso da soja, esse valor passou de 65% para 47%.
Essa mudança foi confirmada por um estudo da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem) realizado pela Céleres Consultoria e divulgado nesta sexta-feira pelo Zero Hora.
Como explicou Anderson Galvão, analista de mercado da Céleres, a cada R$ 1 gasto no milho, o retorno é de R$ 2,61, enquanto na soja é de R$ 1,59. "Esses números de retorno justificam o crescimento da adoção da biotecnologia", completa.
Além disso, Galvão ainda lembra que a oleaginosa levou um período estimado entre 12 e 14 anos para chegar a 80% de inserção no mercado. O milho, por outro lado, levou apenas quatro safras, como informou o Zero Hora.
Porém, apesar dessa confirmação de resultados positivos, o uso de milho transgênico ainda encontra resistências no do Rio Grande do Sul, estado líder no uso da soja geneticamente modificada. Mas esse cenário pode mudar, segundo o presidente da Abrasem Narciso Barison Neto, uma vez que a produtividade do cereal gaúcho está abaixo dos outros estados.
"Consumimos mais milho do que produzimos, e temos de importar o grão. Se tivermos políticas públicas que incentivem a produção desse tipo de milho, é possível que o Estado se tornasse um exportador", disse Neto.
O estudo feito mostra ainda que, 15 anos depois da introdução da biotecnologia agrícola no Brasil, os benefícios econômicos registrados pelos produtores e pela indústria devem chegar a US$ 11,9 bilhões. Além disso, ainda deve reduzir impactos ambientais como economia de 21,2 bilhões de litros de água.
Com informações do Zero Hora.
Fonte: Notícias Agrícolas
Nenhum comentário:
Postar um comentário