A Bolsa brasileira interrompeu a sequência de três quedas seguidas com forte valorização nesta quinta-feira. O movimento de alta foi influenciado por dados positivos da China.
O Ibovespa (índice que mede as principais ações da Bolsa paulista) subiu 2,88%, a 63.058 pontos, diminuindo a perda acumulada na semana para 0,99%. O giro financeiro do pregão foi de R$ 8,22 bilhões.
O dólar comercial perdeu 0,27% do valor e fechou o dia valendo R$ 1,830.
Na China, os empréstimos bancários superaram as estimativas e subiram para US$ 160,1 bilhões em março. A alta dos empréstimos foi a maior extensão mensal de crédito desde janeiro de 2011.
"Tivemos um ciclo de notícias negativas e de repente ontem as bolsas se recuperaram, menos a nossa. As notícias que vieram hoje, como os empréstimos na China, animaram as bolsas, e a Bovespa [Bolsa de Valores de São Paulo], como caiu mais forte que as outras, hoje subiu mais", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.
"Mas o que vai mandar na semana são os dados da China que saem nesta noite", ressaltou, referindo-se ao resultado da produção industrial do país em março, além de vendas no varejo e PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre.
Entre as ações do Ibovespa, a preferencial da Vale subiu 6,07%, a R$ 42,80, enquanto a ordinária avançou 6,35%, a R$ 43,86.
A preferencial da Petrobras teve ganho de 3,09%, a R$ 22,01. OGX subiu 5,49%, a R$ 14,02.
PDG Realty, que ficou entre as maiores quedas nos últimos dias, subiu 6,36%, a R$ 5,35, e foi a líder de valorização no Ibovespa.
Na outra ponta, a ação ordinária da Usiminas caiu 5,32%, a R$ 16,90 reais, após o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) ter proibido na véspera a CNS (Companhia Siderúrgica Nacional) de comprar mais ações da empresa.
Cosan teve baixa de 3,28%, a R$ 32,40. A empresa confirmou que negocia com o BG Group uma participação que a britânica detém na distribuidora de gás de São Paulo Comgás.
Fonte: Folha Online
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