sexta-feira, 27 de abril de 2012

Asfalto da MS 379 pode desenvolver agronegócio do Estado

Com 350 produtores de grãos e 85 mil hectares destinados ao plantio de soja, agricultores de Laguna Carapã esperam pelo total asfaltamento da MS 379, com recursos para uma sinalização adequada e melhores condições de trafegabilidade na estrada que liga a cidade até Amambai e à Ponta Porã. Essa rodovia é de responsável pelo acesso a empresas da região. “A dificuldade de acesso com outras cidades além de prejudicar a logística deixa de trazer investimentos para o município, muitos produtores precisam dessa via para o comércio e sustento”, diz o secretário municipal de agricultura e pecuária, Creovaldo Dosso.



Laguna Carapã além de seus 85 mil ha de soja conta atualmente com 45 mil ha dedicados à produção de milho, e 25 mil ha de cana-de-açúcar, com produtividade equivalente três mil quilos por hectare de soja, e 48 mil kg/ha do milho. De toda produção de soja da cidade 90% é considerada transgênica e 7 0% do milho possui tecnologia BT.

“O município se localiza num centro de produção de grãos de Mato Grosso do Sul, a MS 379 pode desenvolver o agronegócio local, melhorando a qualidade de vida de pequenos e grandes produtores. As reclamações são reflexos de interesse de crescimento e por isso buscamos soluções práticas”, esclarece Almir Dalpasquale, presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS – Aprosoja/MS.

Mesmo com a logística fragilizada Laguna Carapã tem sua economia baseada na cultura da soja, milho-safrinha, cana-de-açúcar e na bovinocultura de corte e de leite. Com 6,5 mil habitantes a cidade recebeu durante a comemoração do seu vigésimo aniversário mais que o dobro da população, cerca de 25 mil pessoas participaram das festas do município que possuem a agricultura como foco.

Além da Aprosoja/MS, vereadores e o sindicato rural do município buscam solução para o trajeto. O presidente do sindicato rural da cidade de Laguna Carapã, Itamar Bilibio, afirma que os produtores locais precisam de uma atenção especial em estrutura e lazer. “Buscamos dar um retorno aos que movimentam a economia, precisam de acesso digno e do reconhecimento aos impostos que pagam anualmente”, diz Bilibio.

Durante o aniversário da cidade os administradores municipais dispõem duas competições envolvendo os produtores de soja locais e de outros Estados. A tradição do concurso do pé de soja solteiro foi iniciada em 1998, e em sua primeira edição apresentou um vencedor com 1.022 vagens em um pé de soja, enquanto que na edição de 2011 o produtor foi reconhecido mundialmente com 17.792. O outro concurso que se tornou tradição, intitulado 3º Ranking de Produtividade da Cultura da Soja, reuniu 500 pessoas nessa última edição, e o primeiro colocado do concurso apresentou produtividade igual a 74,1 sacas por hectare de soja BRS 284.

Fonte: Agrolink

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