terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Safra de laranja em São Paulo cresce quase 20% em 2011/2012
A produção total de laranja em São Paulo fechou a safra 2011/2012 com 384,87 milhões de caixas, aumento de 19,5% em relação ao ano agrícola anterior, segundo o levantamento final do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), vinculados à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Estima-se que a produção comercial tenha atingido 375,74 milhões de caixas. O estudo também registra 9,13 milhões de toneladas consideradas não-comerciais e relacionadas a perdas no processo de produção e na colheita, não computados na produção comercial.
A região de Barretos lidera a produção paulista, com 41,54 milhões de caixas de 40,8 quilos, acréscimo de 25,2% sobre o ano safra 2010/2011. Em segundo lugar aparece a região de Araraquara, com 31,46 milhões de caixas (aumento de 28,6%), seguida de São João da Boa Vista, com 31,39 milhões (mais 21,3%). Destacam-se ainda as regiões de Jaboticabal, com 28,59 milhões de caixas (mais 30,4%); Mogi Mirim, com 26,90 milhões (mais 15,4%); Limeira, com 25,57 milhões (mais 7%); e Bauru, com 22,53 milhões de caixas (mais 12,4%).
Liderança municipal
O município de Casa Branca, na região de São João da Boa Vista, é o maior produtor de laranja do Estado, com 12,40 milhões de caixas. Possui um total de 6,90 milhões de pés, dos quais 6,23 milhões em produção. Na segunda posição está Itápolis, região de Jaboticabal, com 12,22 milhões de caixas (pomar de 8,06 milhões de pés, dos quais 7,68 milhões em produção). Iaras, região de Avaré, e Itapetininga aparecem na sequência, respectivamente com 10,50 milhões e 10,16 milhões de caixas.
Merece atenção o município de Botucatu, na nona posição, com produção de 7,80 milhões de caixas. Isso porque o pomar tem cerca de 5,45 milhões de pés, distribuídos entre 1,53 milhão de pés novos e 3,92 milhões em produção. Até o 24º lugar na classificação geral, é o único município cujo número de pés novos ultrapassa a casa do milhão. Com isso, a produção futura deve ultrapassar a de outros municípios mais bem classificados.
Fonte: Globo Rural
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