niciativas no agro combinam geração de renda e inclusão social com educação ambiental
No município de Caravelas, interior da Bahia, 11 famílias que vivem da pesca e da coleta de caranguejos sentem, aos poucos, a realidade mudar. Isso porque desde 2002, a Fibria, empresa de celulose e papel, em parceria com o Ibama, vem desenvolvendo o projeto “Manguezal”.
O trabalho é feito com as comunidades ribeirinhas, com o objetivo de incentivar o plantio de árvores frutíferas em áreas degradadas, antes ociosas, além de orientar os pescadores sobre a utilização dos recursos pesqueiros e manejo ambientalmente correto do mangue. Só no primeiro semestre desse ano, as famílias da região receberam cerca de 2,5 mil mudas de “Urucum Embrapa 36”.
“O plantio de espécies frutíferas propicia geração de renda às comunidades de Caravelas e a restauração de áreas degradadas”, afirma Juliano Ferreira Dias, coordenador de Meio Ambiente Florestal da Fibria em Aracruz (ES), responsável pelo projeto “Manguezal”.
“Trabalhamos com variedades regionais para recuperar o que foi degradado e gerar renda para essas famílias”, explica Ulisses Souza Scofield, coordenador da Base Avançada do Cepene – Ibama.
Segundo ele, uma das maiores conquistas do projeto, que existe desde 2002, é a orientação e capacitação dos pescadores para a captura de caranguejos e outras espécies nas épocas adequadas, conforme a legislação. “Com isso, eles respeitam o meio ambiente e agregam valor ao produto”, diz Scofield.
Na outra ponta, os consumidores dos pescados têm a garantia de consumir produtos que estão de acordo com as leis ambientais.
Cerrado preservado
A Bunge também mantém projetos com o intuito de levar informação e práticas sustentáveis à comunidade. Entre eles está o “Resgate de Reservas do Cerrado”, iniciativa desenvolvida em parceria com a Conservação Internacional e implantada em 2003.
O intuito é criar e manter reservas ambientais privadas e orientar os produtores rurais a regularizar as áreas de preservação permanente, aplicando boas práticas de trabalho em suas propriedades.
O projeto desenvolvido no entorno do Parque das Emas, que se estende de Goiás até o Mato Grosso do Sul, atende 63 produtores que juntos gerenciam 142 mil hectares. Para estimular a manutenção dessas áreas, foi montado um viveiro de mudas nativas da região. O local, administrado por uma instituição filantrópica, se tornou uma das principais fontes de renda desta entidade.
Desde 2005, o projeto foi estendido para o Maranhão e Piauí. Nesses Estados, também vem sendo desenvolvido um trabalho de conscientização sobre o uso correto dos recursos naturais e sua conservação.
“Além de promover a sustentabilidade no campo, a fim de garantir que a agricultura brasileira produza mais e melhor, respeitando o meio ambiente, a Bunge também trabalha nas fases industriais e pós-consumo de seus produtos”, diz Michel Santos, gerente corporativo de sustentabilidade da empresa.
Por falar em pós-consumo, desde 2006 a empresa mantém a campanha “Soya Recicla” destinada à coleta e reciclagem do óleo de cozinha em pontos de venda. Após ser reciclado, o produto pode, por exemplo, ser usado para a fabricação de sabão e até de biodiesel. “A Bunge conta com aproximadamente 950 pontos de coleta voluntária do óleo”, explica Santos.
Fonte: Sou Agro
Nenhum comentário:
Postar um comentário