O mercado do boi gordo segue cenário favorável com oferta reduzida de animais de pasto, além do atraso no de cocho. Com a demanda aquecida e a proximidade das festas de final de ano, época em que, tradicionalmente, há aumento de vendas de traseiros e carnes nobres, os preços devem estruturar alta: “será muito difícil ver o mercado cedendo”, diz Élio Micheloni Jr., analista de mercado da Icap Corretora.
O boi gordo manteve os R$100 por arroba desde o começo do ano, “um preço bom”, para Micheloni. Nesse patamar de preços, os pecuaristas obtêm uma boa receita, embora aqueles que fizeram confinamento esperassem um valor maior. Já para quem travou entre R$105 e R$106, a termo, passa a ter uma receita ainda melhor.
Para o consumidor, houve uma alta de 2% na gôndola, desde o início do ano até este mês. Por outro lado, o atacado (preço para o frigorífico) registrou queda de 11%. Uma vez que o mercado tem a premissa de se auto-regular, conforme a demanda se mantém, os preços não caem. O problema disso para o produtor é o inevitável impacto no consumo.
Fonte: Notícias Agrícolas
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