Ativa: taxação na exportação de açúcar afetaria Cosan e São Martinho

Na visão dos analistas da Ativa Corretora, é potencialmente negativo para as empresas São Martinho (SMTO3), Cosan (CSAN3) e, em menor intensidade, para Tereos (TERI3), as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que estuda junto ao Governo Federal medidas para aumentar a capacidade de estocagem e o potencial de produção do parque industrial e agrícola do setor sucroalcooleiro.

De acordo com a corretora, a sinalização do ministro é decorrente da "priorização" do etanol como combustível estratégico, segundo informação divulgada pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) em relação a esperada quebra de 15% da safra de cana em 2011.

Para os analistas, a indicação do ministro mostra a "faceta perversa da "priorização" do etanol como produção estratégica no País depois da transferência do papel de inspeção da produção sucroalcooleira da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).


Taxação das exportações

Outra possível medida revelada pelo ministro seria a taxação das exportações de açúcar brasileiro sob a alegação de conter parcialmente o avanço dos preços do álcool no mercado interno, alertando que esta seria uma das estratégias utilizadas para conter uma escalada de preços e risco de desabastecimento no curto prazo. Contudo, os analistas ressaltam que "a taxação das exportações ainda configura-se como hipótese pouco provével no curto prazo".


Fonte: InfoMoney