O terreiro de café vazio indica que a colheita na fazenda de José Márcio Rocha, em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, já terminou. Este ano, o agricultor esperava colher 3,5 mil sacas, mas houve uma quebra de 800 a menos. “A redução é por causa da seca que houve no período de florada”, explica.
Em uma cooperativa em Campos Gerais, o movimento já é bem menor do que no início da colheita. Os últimos caminhões chegam com o final da safra e o número de sacas também é menor do que o esperado.
A cooperativa recebeu 180 mil sacas, mas esperava chegar a 220 mil. O gerente do setor de café, Hélvio Zacaroni, explica que o motivo da redução é a falta de chuva, que afetou o desenvolvimento dos grãos. O número da baixa da entrada de café chega a 12%.
Na fazenda de Helder Lima, em Campos Gerais, o momento é de limpar as máquinas e deixar tudo pronto para a colheita do ano que vem. Em 90 hectares foram colhidas mil sacas, 200 a menos que o esperado. “Já vendemos em torno de 60% da produção para pagar as dívidas. O resto estamos segurando”.
No total, o Brasil deve produzir mais de 43 milhões de sacas de café este ano, conforme aponta o último levantamento da Conab.
Por conta da bienalidade da lavoura, a produção deve ser 10% menor que a do ano passado, mas em comparação com 2009, a última safra baixa, o número de sacas produzidas aumentou 9%.
Fonte: Globo Rural
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