A pressão nos preços da soja exercida pela entrada da safra norte-americana deve manter-se até o mês de dezembro. Porém, para o início de 2012, as expectativas são de preços melhores. É justamente nesse período que a safra da oleaginosa brasileira entra no mercado.
Um patamar de preços muito mais altos, como tem sido esperado, só viria com a ocorrência de perdas no rendimento da América do Sul. Na verdade, para Liones Severo, analista de mercado, o cenário atual já tem sido satisfatório; “em nível de preços, é o segundo maior da história e extremamente rentável para o produtor”, diz.
Como ainda há muita soja da safra passada para ser vendida, o analista recomenda que se aproveite os preços atuais. “Nunca se sabe o futuro próximo; pelo menos agora é possível garantir uma boa renda”.
Importação da China
Nesta segunda-feira, os chineses optaram por comprar a soja dos Estados Unidos. “Eles compram onde está mais barato”, justifica Severo. O país, que iniciou as importações de soja em 1996, ainda é um mercado recente e pujante, que “não deve mudar por um bom tempo”, explica o analista.
Comprando um padrão de 4,5 a 5 milhões de toneladas da oleaginosa por mês, a China tem uma atitude comercial diferente da brasileira, que valoriza o presente. “Isso faz muito sentido porque traz um bom ritmo de desenvolvimento”.
Fonte: Notícias Agrícolas
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