O dia relativamente mais calmo dos mercados financeiros não evitou que o dólar comercial emendasse o seu nono dia consecutivo de alta, na jornada desta terça-feira.
Nas últimas operações do dia, a moeda americana foi negociada por R$ 1,714, o maior preço visto desde dezembro, em um aumento de 0,35% sobre o fechamento de ontem.
Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,830 e comprado por R$ 1,640 nas casas de câmbio paulistas.
O Banco Central deixou para o "último minuto" o seu habitual leilão de compra, aceitando ofertas por R$ 1,709 (taxa de corte). A taxa cambial já subiu mais de 11% nos últimos dois meses, quando bateu o seu menor preço do ano. E com US$ 350 bilhões em reservas, já existem analistas no mercado financeiro defendendo até mesmo que o BC comece a vender moeda.
Embora o temor de um calote da Grécia continue a assombrar os negócios, as Bolsas de Valores europeias tiveram um dia de recuperação. Entre analistas e investidores, ainda existe a expectativa de que as autoridades europeias vão conseguir evitar o pior. Ontem, a notícia de que a China poderia comprar títulos da dívida italiana ajudou a dar um novo fôlego para os mercados.
Ainda operando, a Bolsa brasileira tem queda de 0,41%, aos 55.457 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,20 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,40%.
JUROS FUTUROS
As taxas de juros projetadas no mercado futuro da BM&F tiveram uma forte alta nos contratos de prazo mais longo, mas ficaram praticamente estáveis para os vencimentos mais próximos.
Para janeiro de 2012, a taxa projetada foi mantida em 11,36%. Para janeiro de 2013, o juro previsto avançou de 10,64% para 10,73%. Esses números são preliminares e ainda estão sujeitos a ajustes.
Fonte: Folha Online
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