A semana foi de forte volatilidade nos mercados acionários. Depois de cair mais de 8% na segunda-feira --o pior tombo desde outubro de 2008--, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) conseguiu emplacar uma sequência de quatro altas e terminar a semana com valorização de 0,99%.
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O mês de agosto, porém, marcado pelo agravamento dos problemas na Europa e pelo rebaixamento da nota da dívida dos Estados Unidos pela primeira vez na história, ainda acumula queda de mais de 9% na Bolsa doméstica.
Nesta sexta-feira, os mercados mundiais tiveram mais um dia de recuperação depois das fortes baixas enfrentadas em dias das últimas semanas.
Dado sobre consumo na economia americana ajudou a garantir a alta nos principais índices de açõs. As vendas no varejo no país registraram em julho a maior alta desde março.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, subiu 0,24%, aos 53.473 pontos. Nos EUA, o Dow Jones fechou em alta de 1,13%.
Já os mercados europeus foram beneficiados pela proibição de operações especulativas e fecharam em forte alta. O principal índice das ações europeias avançou 3,4%.
As ações do Société Générale registraram alta pelo segundo dia consecutivo, avançando 5,7%, maior valorização do índice acionário francês CAC.
A recuperação dos papéis do Société ocorreu após eles despencarem 15% na quarta-feira, em meio a especulações sobre a solidez financeira do banco, fortemente negadas mais tarde.
CÂMBIO
No mercado de câmbio, a semana também foi de volatilidade. Mesmo após fechar em queda nas últimas três sessões, o dólar comercial teve uma alta acumulada de 1,51% embalado pelas valorizações de 1,45% na segunda-feira e de 0,99% no dia seguinte.
Especialistas brasileiros sustentam que a tendência natural do dólar é de queda, mas a piora do cenário internacional impôs altas à moeda nas últimas semanas.
Hoje, o dólar comercial foi negociado por R$ 1,611, na venda, em queda de 0,74% no dia. A máxima alcançada ao longo das negociações foi de R$ 2,632 e a mínima foi de R$ 1,6090.
Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,720 e comprado por R$ 1,550 nas casas de câmbio paulistas.
Fonte: Folha Online
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