quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mercado reduz nervosismo e dólar fecha a R$ 1,55; Bolsa sobe 0,1%


Uma nova jornada de menor aversão a risco nos mercados financeiros ajudou a valorizar o real frente ao dólar e deu novo impulso às Bolsas de Valores nesta quarta-feira.
Os agentes financeiros ainda antecipam que a elevação do teto para o endividamento federal nos EUA será aprovada antes de uma data "fatídica" para o país. E que novidades positivas podem surgir da reunião prevista para amanhã na União Europeia, em torno de um novo pacote de ajuda financeira à Grécia.
O euro, que ontem rondou a casa de US$ 1,41 e US$ 1,40, era negociado por volta de US$ 1,42 nos negócios desta quarta.
No front doméstico, o dólar comercial foi cotado por R$ 1,559, em um declínio de 0,51% em cima do fechamento de ontem. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,670 e comprado por R$ 1,510 nas casas de câmbio paulistas.
Ainda operando, a Bovespa tem alta de 0,10%, aos 59.143 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,7 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 0,18%.
O Banco Central informou hoje que a entrada de recursos externos superou a saída em US$ 10,1 bilhões na primeira quinzena de julho. O ministro Guido Mantega (Fazenda) sugeriu que o forte fluxo nesse período pode ter sido temporário.
"Não está entrando todo esse dinheiro. Foi contido. Entrou num dia para ajustar uma norma que o BC passou a exigir. Ele diminuiu o nível de exposição dos bancos e os bancos tiveram que captar mais para poder se adequar a essa norma. O fluxo está contido, está regular e tanto é verdade que não há alterações na cotação do cambio, afirmou o ministro.
JUROS FUTUROS
O BC anuncia hoje a nova taxa básica de juros do país, após o encerramento dos negócios. Como a maioria dos analistas acredita em um ajuste de 12,25% ao ano para 12,50%, as expectativas estão concentradas na sinalização sobre a continuidade, ou não, do ciclo de alta dos juros.
No mercado futuro de juros, as taxas projetadas para os vencimentos mais longos subiram com força nos principais contratos.
No contrato para agosto de 2011, a taxa prevista avançou de 12,34% ao ano para 12,38%. No vencimento de janeiro do ano que vem, a taxa projetada passou de 12,47% para 12,49%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista ascendeu de 12,63% para 12,65%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

Fonte: Folha Online

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