Novas estimativas da produção abaixo da esperada na safra acende sinal amarelo para todo o mercado. O setor não tem investimentos substanciais desde 2008/2009 e o crescimento de cana nos últimos três anos foi abaixo de 3%, na média, enquanto o crescimento da frota brasileira de veículos leves alcançou pelo menos 8% ao ano (dos quais 90% são flex).
Segundo estimativas da Archer Consulting – empresa especializada em commodities agrícolas –, a frota projetada para 2017/2018 terá cerca de 70% a 75% de veículos flex e, portanto, um consumo potencial de 54 bilhões de litros de etanol. Para atender essa demanda, o Brasil precisaria moer entre 900 a 1.000 milhões de toneladas de cana e precisaria de investimentos na ordem de US$ 60 bilhões nos próximos seis anos.
“Essa defasagem de crescimento abaixo do suficiente para atender toda a demanda que o mercado está criando faz com que estejamos empurrando com a barriga uma situação que vai estourar em algum ponto lá na frente”, conclui Arnaldo Corrêa, gestor de riscos e diretor da Archer Consulting.
Fonte: Agrolink
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