quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ventos em direção ao norte




O Brasil pode se tornar um dos principais exportadores de peças e equipamentos para parques eólicos mexicanos, segundo a presidente-executiva da Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), Elbia Melo.

O México, ao lado de China, Índia, Brasil e África do Sul, é um dos países onde os investimentos continuam crescentes, "ao contrário da grande maioria dos desenvolvidos", diz Melo.

O potencial eólico do país é de 50 GW -hoje apenas 1,2 GW estão instalados.

"A capacidade brasileira de produzir é grande. Poderíamos vender para fora e nos tornarmos um ´hub´ exportador para México e Panamá", afirma a executiva.

O Brasil atualmente tem onze fabricantes de peças e equipamentos. Dois deles são nacionais.

"O país é o maior investidor da América Latina em energia eólica, o que atrai as fábricas. Além disso, as empresas também precisam de uma escala grande para instalar uma planta em determinado local."

O México, porém, ainda tem alguns problemas regulatórios que reduzem o ritmo de investimentos, diz Melo.

Maria Cristina Frias
Fonte: Folha de S. Paulo

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