quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Regionalização do Mapa pode garantir "dinheiro da porteira para dentro"

Mapa quer aumentar o controle em todo processo de defesa animal e vegetal do país

A regionalização do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o consórcio entre estados e municípios são estratégias que o governo federal quer usar para promover a rentabilidade do agronegócio brasileiro. "Mover dinheiro para dentro da porteira", é para o ministro do Mapa, Mendes Ribeiro Filho, um dos objetivos do Plano Safra deste ano.

Em visita a Mato Grosso, Ribeiro anunciou que neste mês irá discutir questões essenciais para a agropecuária, como o plano de armazenagem através de uma política própria para a atividade. Para ele, o produtor precisa ter condições ainda de vender o produto além da fronteira estadual. "O governo tem estrutura para ajudar o setor", pontua o ministro quando questionado se o aumento do preço do combustível e a condições precárias das estradas brasileiras podem atrapalhar a produção de grãos nos próximos anos.

A política nacional de armazenamento, segundo ele, irá começar por Mato Grosso - estado que se destaca no segmento agrícola e que sofre com a falta de alternativas para escoamento da produção. Além disso, o ministro destaca que é preciso permitir que o pequeno produtor cresça e que o médio continue trabalhando.

Sobre a regionalização, de acordo com o Mapa, há três pilares essenciais para o projeto: a Política Agrícola Diferenciada, o Sistema Nacional de Defesa Agropecuária e a Administração. A política agrícola oferecerá soluções específicas para cada problema, desde o melhoramento da armazenagem, passando pela irrigação, recuperação de solos, instalação de novas estações meteorológicas, acesso ao crédito, seguro rural e apoio à comercialização. Ações que irão gerar mais renda ao produtor, aumentar a produtividade, além de incentivar as boas práticas ambientais.

O Projeto de Regionalização deve ser fundamental para o fortalecimento do Sistema Nacional de Defesa Agropecuária, uma vez que levará em conta as realidades e necessidades regionais para aumentar a eficiência dos processos, garantindo a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros e também dos alimentos que são exportados. Isso representa mais controle em todo processo de defesa animal e vegetal, desde os insumos usados pelos produtores até o produto final que é certificado e pode ser consumido no Brasil ou exportado.


Fonte: Agrodebate

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