sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Inflação compromete pecuária argentina

A inflação “generalizada” nos custos de produção está comprometendo a pecuária argentina, aponta estudo da Comissão de Pecuária da AACREA (Asociación Argentina de Consorcios Regionales de Experimentación Agrícola) publicado no Jornal La Nación. De acordo com o responsável pelo levantamento, o técnico Fermín Torroba, os insumos pecuários sobem muito mais que os preços dos animais, como terneiros e novilhos.


“Alguns dos insumos que aumentaram foram o óleo diesel, que subiu 29%, o gasto com mão de obra, 26%, e a UTA (o custo de trabalho por hectare, incluindo maquinário e insumos) em 39%”, disse Torroba ao periódico. Também foram registradas altas na semente de alfafa (44% anual), no rolo de arame (16%) e na vacina contra a aftosa (32%), entre outros.


Por outro lado, o preço dos animais não acompanhou esse ritmo: em 2012 o terneiro aumentou só 1%, e o novilho, apenas 7%. O estudo aponta que as intervenções do governo no mercado, bem como a seca de 2010, proporcionaram uma recuperação de preços nos anos anteriores. Nos últimos tempos, porém, essa reposição estancou, enquanto a inflação nos custos de produção seguiram em alta.


“Em 2011, eram necessários 281 quilos de novilho mensais para cobrir o custo de um trabalhador (pelo salário base). Já em 2012, essa relação aumentou em 18%, passando para 332 quilos de novilho”, exemplifica Torroba.


Fonte: Agrolink

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